terça-feira, 22 de novembro de 2011

SOLIDÃO DESLEAL

Me de uma  razão
Para  amar este coração.
Este lugar fica  frio sem seu amor.
Não me  deixe nessa escuridão
Não vá embora, deste lugar.

Não posso viver sem  teu coração..
Meu mundo  começa  bailar
Como  fui infiel me  perdoe,
Diz que  me ama!
Volte  para perto de mim

Sem este amor não posso viver,
Não posso amar, sem seu coração
Estou perdido nessa solidão
Este vazio me deixou a vagar.
Volte pra perto de mim.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ah... Se eu tivesse tempo

Diria: "amo-te".
Sem o tempo eu falo “Te amo”.
Se ao menos eu soubesse...
Que aquela mulher, tivesse
Esquecido o guarda-chuva
Dentro do carro... Ah, que dia.
E aquela bailarina não tivesse
Quebrado o pé no espetáculo.
E aquele carro não tivesse
Parado no meu portão.
Ou ao menos,
Aquele carregador de leite
Não tivesse derrubado as caixas.
Aquele relógio estivesse
Dez minutos adiantados.
Aquele sinal não estivesse quebrado.
Meu pai tivesse
Concertado o telefone.
Nada disso estaria acontecendo!
Mas, se aquela mulher esquecesse
Mesmo seu guarda-chuva
Dentro do carro naquele dia.
E a bailarina terminasse
Seu espetáculo.
E o carro parado cinqüenta centímetro
Longe de meu portão.
Bem, se aquele carregador de leite
Derrubasse mesmo as caixas.
E aquele relógio estivesse
Atrasado dez minutos.
E o sinal funcionando,
E os carros passando.
E o telefone estivesse
Funcionando mesmo!
Bem, digamos...
Que eu não estaria
Aqui, escrevendo este poema...
E você lendo-o!                                                                                  






autora: Oliveira Karen